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Sindicatos da educação emitem nota a população de Viçosa sobre o retorno das aulas presenciais no município

sindicatos SinproMinas (Sindicato dos professores de Minas Gerais) e SindUte (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação) produziram uma nota a comunidade viçososense com informações referentes ao retorno das aulas presenciais no município.

Na nota os sindicatos se solidarizaram com as mais de 542.214 famílias brasileiras que perderam seus entes queridos para a Covid-19, entre essas famílias as dos 114 viçosenses que faleceram em decorrência da doença e ainda reafirmaram o apoio a vida através da vacinação.

A nota traz o resultado do diálogo com o executivo municipal em relação ao retorno seguro das aulas presenciais. Segundo a nota existe um entendimento o retorno das aulas presenciais só pode ocorrer após a imunização total dos trabalhadores e trabalhadoras em educação e a implantação de um protocolo sanitário rígido e unificado, para dar segurança a toda comunidade escolar, principalmente aos alunos e seus familiares, além dos profissionais da educação, nas Escolas Públicas e Privadas.

De acordo com a nota ficou conversado entre os Sindicatos e a prefeitura de Viçosa que:

I – Retorno presencial das aulas (Rede Pública e Rede Privada) após a imunização total (após 2ª dose ou dose única) dos profissionais da Educação. Prevista para primeira semana de setembro.

II – Possibilidade de adiantamento da 2ª dose (desde que exista um parecer técnico favorável por parte dos órgãos especializados do Programa de Imunização).

III – Retorno das aulas presenciais nas Escolas da Rede Pública e nas Escolas da Rede Privada devem ser tratadas da mesma forma, com a mesma importância e respeitando uma data de retorno.

IV – Criação e adoção de Protocolo Sanitário (já em construção) rígido que garanta a segurança da comunidade escolar(elaborado por comissão especial).

V – Acompanhamento constante, por parte do município, do cumprimento das medidas sanitárias por parte das escolas públicas e privadas.

Os sindicatos informam que “os pontos que foram conversados com o Executivo Municipal, são importantes e devem ser cumpridos por parte do Munícipio” já que a:

I – A imunização total é fundamental para garantir a redução do risco de transmissão da doença no ambiente escolar e preservação da vida dos nossos alunos e seus familiares.

II – A criação do Protocolo Sanitário, implantação e fiscalização constante por parte do município é a garantia de que a medidas sanitárias sejam realmente efetivas, sem que haja relaxamento por parte das escolas.

III – Vai evitar que o retorno das aulas presenciais seja um fator para agravar a pandemia no município e colocar o sistema de saúde em risco de colapso.

IV – O mesmo tratamento, por parte do executivo, para a escolas da rede pública e privada é fundamental para que exista uma educação mais igualitária. É inaceitável e um desrespeito aos alunos e pais que ocorra o retorno das aulas nas Escolas da Rede Privada antes da Rede Públicas ou vice-versa. O direito a uma Educação para todos, igualitária e inclusiva é uma garantia constitucional.

Por fim os sindicatos entendem que “o descumprimento ou a tentativa de atropelar as ações que são abordadas no comunicado, é um desserviço ao município e vai contra o que é defendido pela ciência e é um desrespeito a vida da comunidade escolar, alunos, familiares e dos profissionais da educação”.

Assina a nota o Professor Idelmino R. Silva Rosa Reis, diretor do Sinpro Viçosa e coordenadora Geral do SindUte Viçosa

 

Fonte: Primeiro a Saber

 

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