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Resultado do LIRAa acende sinal de alerta para cuidados com a dengue em JF

Resultado do LIRAa acende sinal de alerta para cuidados com a dengue em JF

O segundo Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, realizado pela Secretaria de Saúde (SS) entre os dias 14 e 18 deste mês, apontou índice de infestação de 1,3, considerado “estado de alerta” pelo Ministério da Saúde (classificação quando o resultado fica entre 1 e 3,9). Foram visitados 5.593 imóveis, em 224 bairros. O índice caiu 1,0 se compararmos com o de outubro de 2018, que registrou 2,3.

Apesar do declínio, o número de casos confirmados de dengue em Juiz de Fora este ano apontam para uma situação de vigilância: foram confirmados 6.519 casos na cidade e 13 óbitos. Os bairros onde foram encontrados os maiores números de focos positivos para o mosquito são Retiro (7), Esplanada (5), Bom Pastor (4), Alto Santa Rita, Nossa Senhora Aparecida, Vila Alpina e Tiguera (cada um com 3).

Aproximadamente 98% dos focos continuam sendo encontrados dentro das residências e estabelecimentos comerciais. Durante as visitas, em uma única casa, foram encontrados seis focos de Aedes aegypti em diversos pratos de planta. Diante desse diagnóstico, o Secretário de Saúde, Márcio Itaboray, salienta que “a Secretaria de Saúde tem consciência sobre a situação da dengue e, por isso, trabalha durante todo o ano em ações de campo, de educação em saúde e de monitoramento, visando ao combate à doença. Entretanto, percebemos que o grande pilar nessa tarefa é o engajamento da população, que deve tirar um pequeno tempo da semana para vistoriar sua residência e eliminar qualquer reservatório de água parada”, reforça.

De acordo com a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), Cecília Kosmann, Juiz de Fora identificou, neste ano, assim como Minas de Gerais, a circulação do sorotipo dois da dengue, que é mais agressivo mesmo em uma primeira infecção. “Quando se trata da segundo contágio, a probabilidade de casos mais graves é ainda maior. A Vigilância Epidemiológica reforça que todas as pessoas que já tiveram dengue uma vez podem ter de novo, tendo em vista que existem quatro sorotipos da doença em circulação. Dessa forma, reforçamos o cuidado que a população deve ter nas ações de prevenção”, ressalta.

Os principais depósitos de larvas encontrados durante o trabalho de campo foram vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras, bebedouros e fontes ornamentais (36,2% dos focos); tanques, calhas, lajes, piscinas não tratadas (30,9%); barril, tina, tambor, poço (17%), lixo, sucatas em pátios, reciclado e entulhos (8,5%); pneus e outros materiais rodantes (5,3%).

Palestras educativas

A equipe de Educação em Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) continua agendando uma série de palestras educativas em empresas, instituições, clubes e centros comerciais da cidade, com o objetivo de sensibilizar estes setores para o combate ao Aedes. Interessados em agendar palestra para os seus funcionários podem ligar para 3690-7534 ou enviar e-mail para o endereço [email protected].

Sala de Operações

Vários setores da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) estão trabalhando em conjunto por meio da Sala de Operações, que funciona como um “braço operacional” que avalia as denúncias efetuadas no “Disque Dengue”, através do número 199, e realiza a distribuição do trabalho. O plano extrapola a divisão de secretarias. É um trabalho conjunto, integrado, que tem como objetivo aproveitar as funcionalidades que cada pasta pode oferecer em prol do controle vetorial, que diz respeito às medidas efetuadas para controlar o fluxo de transmissão, combatendo o mosquito.

Trabalho direcionado para acumuladores

Na tentativa de se criar um fluxo de encaminhamentos para pessoas em situação de acumulação, a Sala de Operações criou um grupo de trabalho para avaliar os casos e traçar estratégias de acordo com a realidade do município. Participam especificamente dessa equipe, servidores da Secretaria de Saúde, dos departamentos de Atenção à Saúde, Saúde Mental (DSME) e Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) e Defesa Civil.

Fonte: PJF

 

Site do Café

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