A Zona da Mata está localizada a sudeste do estado de Minas Gerais, limitando-se com as microrregiões Alto Rio Grande, Campos da Mantiqueira, Espinhaço Meridional, Siderúrgica, Bacia do Suaçuí, Governador Valadares e Bacia do Manhuaçu e ainda com os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. É formada por oito microrregiões e 143 municípios.
Os municípios que integram esta região têm como base uma economia tradicionalmente apoiada na atividade agropecuária que alimenta importantes agroindústrias. Tanto as atividades agrícolas quanto as industriais passam, atualmente, por um processo de modernização gradual, favorecidas pela posição geográfica da região e pela malha rodoviária existente que permitem uma fácil comunicação com as principais capitais, que exercem grande polarização.
Além dessas vocações industriais, agropastoris e comerciais, a região tem grande potencial para o turismo ecológico, com suas montanhas, seu clima, suas cachoeiras e ainda as pequenas cidades de gente hospitaleira, as unidades de conservação, entre as quais o Parque Nacional do Caparaó. Serra do Brigadeiro e Parque Florestal do Ibitipoca, tudo isso próximo às duas maiores regiões metropolitanas do país, grandes emissoras de turistas.
No setor pecuário expande-se em toda região a suinocultura, uma das mais tecnificadas e produtivas do país. Na indústria agrícola, destaca-se a destilaria do álcool.
Vale ressaltar também a presença das tradicionais de subsistência, onde se destacam as culturas do arroz, do milho e do feijão. Igualmente, algumas lavouras comerciais merecem especial destaque como a do café, sobretudo nos municípios do leste. Destaca-se ainda o comércio atacadista, também responsável pela geração de alguns dos empregos existentes na região.
O relevo da Zona da Mata é acidentado, dissecado, isto é, caracterizado pelo predomínio de colinas e vales estreitos e algumas serras, constituído por rochas cristalinas antigas, do arqueando: granito, gnaisse, etc.
As altitudes variam de 1.889m, na região mais montanhosa, até valores em torno dos 100m, nos vales do Rio Pomba e Paraíba Sul. Em decorrência dessas altitudes, o clima tropical é quente, de verões com médias térmicas mensais na casa dos 25o C, mas tem temperaturas reduzidas em algumas áreas, sobretudo naquelas superiores a 1.000m. Outra característica importante são os valores anuais da pluviosidade, que são reduzidos a 1.200 a 1.400mm.
Por que morar na Zona da Mata de Minas?
A resposta para essa pergunta se resume à aquisição de mais qualidade de vida, para você e para toda a sua família. A vida no interior é mais tranquila, fornece mais segurança e garante uma rotina muito menos estressante.
Inclusive, em cidades próximas a rios ou represas, é possível praticar esportes aquáticos, realizar passeios em lanchas e Jet Skis e desfrutar de uma vida bastante confortável — levar uma vida mais feliz não é exclusividade de quem reside no litoral ou nas capitais.
Por isso, morar no interior significa a reunião de diversos quesitos positivos em uma só região, com a diminuição das desvantagens relacionadas ao estresse e ao cansaço de uma rotina pautada pelo trânsito pesado, violência e poluição nas grandes cidades. A seguir, veja quais são essas vantagens de forma mais detalhada.
Quais são as vantagens de morar no interior?
São diversas as vantagens de preparar a mudança para o interior. Confira 5 delas na lista abaixo, se encante e comece agora mesmo a empacotar os móveis!
Custo de vida menor
A primeira vantagem de se mudar para o interior é o custo de vida bem menor, especialmente, na área de habitação. O valor do metro quadrado dos imóveis costuma ser bem mais baixo quando comparado aos preços das capitais.
O mesmo vale para despesas com condomínio, alimentação, colégios para as crianças, universidades e os custos relacionados ao lazer: restaurantes e bares que têm qualidade semelhante aos estabelecimentos de grandes cidades costumam representar maior economia ao seu bolso.
As únicas exceções são as cidades turísticas ou universitárias, que têm preços elevados por conta do fluxo de visitantes — além da grande movimentação em bares e festas pelo público existente. Por isso, procure por municípios fora dessas áreas e garanta mais economia e tranquilidade à sua família.
Menos trânsito
Em municípios pequenos, você certamente não terá problemas com engarrafamentos: o menor número de carros, as vias mais largas e a tranquilidade para a utilização de meios de transporte alternativos como a bicicleta auxiliam na manutenção de um trânsito sossegado. Por outro lado, o acesso ao transporte público pode ser mais precário.
O melhor a se fazer é checar como é a estrutura de trânsito do local escolhido. Verifique o caminho do trabalho até a sua casa, como são as ruas e quais são as alternativas de transporte: carro próprio, bicicleta ou carona com vizinhos.
Lembre-se de que esses pontos terão impacto direto na logística de sua nova rotina. Portanto, é importante saber de antemão como você se locomoverá dentro da cidade, traçando rotas para o cotidiano de toda a sua família.