Polícia Civil deverá investiga caso, mas corpo de bebê ainda não apareceu
Acionados por moradores da Rua Fagundes, os policiais sargento Pacífico e cabos Prates e Júnior compareceram no local da ocorrência, onde os residentes relataram que teria deparado com um saco branco hospitalar bem em frente à porta de entrada de sua residência, sendo que no seu interior continha sangue, aparentando ser uma placenta humana.
Os militares se depararam com o referido saco plástico e acionaram de imediato a equipe do SAMU – Sistema de Atendimento Móvel de Urgência, que confirmou tratar-se de uma placenta humana, a qual teria sido deixada no local após um o parto, pois segundo a médica, se a situação se tratasse de um aborto não se apresentaria daquela forma. Ainda de acordo com a médica, no interior do saco plástico continha uma embalagem de fio de sutura Catgut cromado, lote Nº CC 178/19061, Código CC 18740FG, fabricado em 07/06/2019, o qual teria sido usado no parto.
Os militares fizeram contato com uma moradora próxima, a qual ao observar a placenta afirmou “ser um bebê”, mesmo sem que ninguém tivesse falado algo a respeito, fato que despertou a atenção da guarnição, além de estar muito trêmula.
Foi solicitado à médica do SAMU que fizesse contato com a mesma na tentativa de obter qualquer informação que pudesse ser relevante, tendo toda equipe do SAMU acessado o interior de sua residência, sendo que ao retornarem afirmaram que tal placenta não pertenceria a moradora, uma vez que ela faz uso de anticoncepcional, além de não terem visto nenhum indício que pudesse remeter a tal prática.
Foi feito contato com a perícia técnica da Polícia Civil, a qual dispensou os trabalhos, por não haver nenhum feto no local. O material biológico foi recolhido pela equipe do SAMU, os quais deram a devida destinação do material (lixo hospitalar).
O local onde foi encontrado a placenta é um beco, tipo uma vila, com várias casas próximas, sendo que existe apenas um portão que dá acesso às referidas casas, o qual fica aberto, permitindo o acesso de qualquer pessoa ao local.
Foi verificado na rua, próximo ao portão de entrada, a existência de várias câmeras de monitoramento em casas vizinhas, sendo que não foi possível verificar tais imagens na intenção de se ter alguma informação sobre o ocorrido, uma vez que nenhum dos moradores foram localizados.
A Polícia Civil deve entrar no caso investigando a situação tão logo o Boletim de Ocorrência chegue a sua competência. Ainda é um mistério a placenta com ausência de um corpo, podendo se tratar de descarte irregular de lixo hospitalar.
Fonte: Jornal Mensagem