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Polícia Civil divulga nota sobre síndrome que já matou um homem em Minas Gerais

A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou, neste domingo (12), nota sobre a síndrome nefroneural, doença misteriosa que já contaminou 11 pessoas no Estado. Um morador de Ubá morreu em Juiz de Fora e foi enterrado na sexta-feira (10). O genro dele também está contaminado.

Uma força tarefa investiga os casos. A investigação aponta que as pessoas podem ter ingerido a substância dietilenoglicol, solvente orgânico altamente tóxico, que pode provocar os sintomas apresentados como insuficiência renal e problemas neurológicos. Após a substância ter sido encontrada em duas amostras da cerveja artesanal Belorizontina, que se encontrava na casa de pacientes contaminados, o Ministério da Agricultura interditou a fábrica da cervejaria Backer, em Belo Horizonte, responsável pela produção da cerveja. No entanto, embora a substáncia tóxica possa ser utilizada no resfriamento de cerveja, ainda não existem provas concretas que a contaminação aconteceu dentro da fábrica.

Confira abaixo a nota oficial da Polícia Civil de Minas Gerais com novos esclarecimento sobre o caso:

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que os peritos do Instituto de Criminalística realizaram análises de amostras de cerveja produzida pela Backer durante todo o sábado (11/01).

Também estão sendo realizados exames no material que foi recolhido na cervejaria durante perícia ocorrida na última quinta-feira (09/01). Os laudos devem ficar prontos nos próximos dias.

Conforme divulgado na última sexta-feira (10/01), as amostras de sangue de três pacientes internados apresentaram a substância dietilenoglicol, a mesma identificada em três amostras da cerveja.

Sobre a informação de que um supervisor do  empresa Backer registrou Boletim de Ocorrências, em 19 de dezembro de 2019, após um funcionário ter sido demitido: o crime de ameaça demanda ação penal pública condicionada à representação do ofendido. Tendo em vista que a pessoa que registou o referido boletim não foi à delegacia representar pela continuidade de ação penal, não foi instaurado Termo Circunstanciado de Ocorrência.

Independentemente deste fato, a Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade, o que vem sido divulgado desde o momento em que o delegado Flávio Grossi instaurou o inquérito sobre a forma de contaminação da cerveja Belorizontina, ou seja, a partir da última quarta-feira.

É importante ressaltar: desde o momento em que a PCMG tomou conhecimento de que as pessoas que desenvolveram a síndrome nefroneural podem ter sido contaminadas após ingerir a bebida, foram instauradas diligências preliminares (que subsidiam a decisão da autoridade instaurar ou não um inquérito).

Fonte:  Agência Minas/ Midia Mineira

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