O patrimônio histórico, cultural e afetivo de Juiz de Fora estará em foco na programação do “Pólen – Movimento de Intercâmbio Cultural”, promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa). Entre esta quinta-feira, 14, e sábado, 16, serão realizadas duas oficinas, sob coordenação da Divisão de Patrimônio Cultural (Dipac), além de caravana pelo centro histórico da cidade, em parceria com o projeto “Atelier Livre”, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (FAU/UFJF).
A programação é gratuita e aberta a todos os públicos. Para a “Oficina de Prospecção” e a “Caravana do Patrimônio”, é necessária inscrição prévia pela internet.
– “Caravana do Patrimônio”
Dia 14 (quinta-feira) | Das 14 às 17 horas | Saída: esquina das avenidas Independência e Rio Branco
– Funde a ideia da visita guiada pelo centro histórico, com elaboração de desenhos que registrem o patrimônio da cidade. Os participantes terão oportunidade de aprender técnicas simples de representação, com o professor Ricardo Lopes e o aluno do projeto, Matheus Dias. A demanda é livre e cada pessoa deverá levar seu próprio material de desenho (papel, lápis e suporte). O grupo será orientado a refletir sobre imóveis que não existem mais, como o Colégio e a Capela do Stella Matutina e o Palacete do Bispo. Nas praças João Pessoa e Antônio Carlos a abordagem será em torno dos imóveis preservados. Ao longo da caminhada será explicado como se desenvolveu a política de preservação em Juiz de Fora.
– Oficina “Revelando Tons: Prospecção em Bens Tombados”
Dia 15 (sexta-feira) | Das 10 às 12 horas | Hotel Renascença – Das 14 às 16 horas |Paço Municipal
– Se, para o deleite dos olhos e dos sentidos, deve-se preservar os valores estéticos dos edifícios, chega-se então à discussão dos acabamentos, sejam pinturas lisas, artísticas ou o próprio material construtivo aparente. Os revestimentos contribuem para dar identidade aos espaços, tornando-os atrativos aos olhos, ressaltando elementos e criando diferentes percepções e experiências. Prospecção de pinturas nada mais é que o estudo de cores e pigmentos presentes em um determinado elemento. Quando se trata especificamente da prospecção estratigráfica, faz-se remoção cuidadosa, camada por camada, de cada pintura, até a base. Nesta oficina, os inscritos aprenderão a técnica com a arquiteta Tamara Nunes (formada pela UFJF e mestre em Conservação e Restauro de Monumentos e Núcleos Históricos pela Universidade Federal da Bahia) e com a equipe técnica da Dipac. O grupo será levado a descobrir as camadas de tonalidades de dois bens centenários e simbólicos de nossa cidade: o Hotel Renascença (1887) e o Paço Municipal (1918).
– Oficina “Patrimônio em Cores”
Dia 16 (sábado) | Das 10 às 12 horas | Praça Antônio Carlos
– Não há como se sentir cidadão, se não puder se identificar em objetos, arquiteturas, costumes, ritos, saberes, crenças e jeitos dos lugares onde se vive. Sob essa perspectiva, o projeto “Patrimônio em Cores” proporciona momento lúdico, abordando a temática da preservação. A ideia é, a partir de um bate-papo com a equipe técnica da Dipac, estimular os participantes a observarem mais atentamente as belezas dos bens culturais e conversar sobre o sentido amplo do patrimônio, sensibilizando para o papel das pessoas na vivificação de espaços e da cultura. Depois de aguçar essa percepção, será identificado o patrimônio mais representativo para cada participante, que será transformado em pequena tela, pelo olhar dos artistas Giuliano Alves, Nathalia Medina e Amanda Pereira.
A programação completa do festival “Pólen”, que segue até o próximo domingo, 17, pode ser conferida no site funalfa.polen.com.br.
Fonte: PJF
