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Idosa é atingida por monitor cardíaco em ambulância e morre em Juiz de Fora

Uma idosa, de 79 anos, morreu depois de ser atingida na cabeça por um aparelho de monitoramento cardíaco em Juiz de Fora. Dedier da Silva Figueiredo era transferida em uma ambulância do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF) quando o equipamento caiu.

Segundo apuração da TV Integração, a paciente foi internada no HU do Bairro Santa Catarina, no dia 25 de novembro de 2019, após passar mal. No dia 2 de dezembro, a idosa foi transferida para a unidade no Dom Bosco, para fazer uma tomografia do abdômen, quando ocorreu a situação.

Dedier da Silva sofreu um traumatismo cranioencefálico por causa da pancada. No dia 3 de dezembro, a idosa não resistiu aos ferimentos e morreu. Uma sindicância foi aberta pela unidade para apurar o ocorrido. (Veja abaixo a declaração da família e do superintendente do HU-UFJF)

Entenda o caso
De acordo com a neta da vítima, Juniara Figueredo, a avó ficou internada oito dias no HU do Bairro Santa Catarina. No prontuário, obtido pela TV Integração, constava que a vítima tinha pneumonia bacteriana, anemia e doença renal crônica.

“Minha avó estava sentindo uma dor abdominal, consequentemente não estava evacuando. Minha tia e minha mãe levaram ela até a UPA de Santa Luzia para primeiro atendimento. Chegando lá, viram que os rins não estavam funcionam bem. Saiu a vaga no HU-UFJF e ela foi internada”, explicou.

Em entrevista à TV Integração, o superintendente do HU, Dimas Augusto Carvalho de Araújo, explicou sobre a situação da idosa.

“Ela chegou aqui na unidade do Dom Bosco, fez exame e no retorno para a Unidade do Santa Catarina, o equipamento se soltou e atingiu essa paciente que teve traumatismo cranioencefálico. A paciente foi internada na UTI e teve acompanhamento integral da equipe. Chegou um momento em que se optou por fazer uma cirurgia”.
De acordo com Juniara, a cirurgia foi realizada no Hospital Doutor Mozart Teixeira (HPS). Na ocasião, a idosa sofreu três paradas respiratórias; uma antes de entrar no centro cirúrgico, outra na mesa de cirurgia e mais uma após o término do procedimento. Na última, a paciente não resistiu e morreu.

No atestado de óbito consta a causa da morte como “traumatismo craniano”. A família registrou um Boletim de Ocorrência (BO) após a situação.

Conforme o superintendente do HU, em menos de 24 horas, foi aberta uma investigação preliminar para apurar os fatos. “Ela corre sob sigilo, até para proteger as pessoas envolvidas, mas qual a finalidade? Esclarecer porque ocorreu essa falha, dar uma satisfação a família. A gente espera estar com o resultado no dia 5 fevereiro”.

O advogado da família, Diego Costa Virtuoso, contou que também foi aberto um inquérito pela Polícia Civil. “Para apurar a responsabilidade criminal dos funcionários do HU, buscar justiça para a família da Diedier e se o HU não cumprir o prazo, não vai ter muita alteração”, finalizou.

Fonte: G1 Zona da Mata

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