O G1 ouviu cinco instituições de ensino da cidade sobre a adesão dos professores ao movimento.Categoria se reúne em assembleia na tarde desta terça-feira (11).
As escolas da rede estadual tiveram seu funcionamento alterado nesta terça-feira (11), após a divulgação do indicativo de greve de professores.
O G1 procurou cinco instituições de ensino da cidade para saber a situação das escolas nesta manhã. Veja abaixo:
Escolas
Na Escola Estadual Estevão de Oliveira, no Centro, houve o registro de adesão ao movimento de greve de parte dos professores. Segundo uma funcionária que não quis se identificar, o cronograma de aulas segue normalizado.
A Escola Estadual Antônio Carlos, no Bairro Mariano Procópio, não funcionou durante o turno da manhã, conforme explicou a recepcionista Rosemeire Reis, porque não houve comparecimento de professores ao local de trabalho.
Ela informou que os pais dos alunos foram avisados e que a instituição e, até a última atualização da reportagem, ainda não conseguia garantir se as aulas serão realizadas na parte da tarde.
O cronograma de aulas seguiu seu curso normal na Escola Estadual Professor Quesnel, no Bairro Fábrica. Segundo um funcionário que não quis se identificar, não houve adesão dos professores à greve.
No Bairro, Alto dos Passos, a Escola Estadual Duque de Caxias funcionou de forma parcial na manhã desta terça. Com cerca de 1.500 alunos, que cursam aulas divididas em três turnos, a vice-diretora da escola, Sônia Pereira, explicou que houve uma adesão de cerca de 50% dos professores.
A situação é semelhante à do Instituto Estadual de Educação, mais conhecida como “Escola Normal”. Durante a manhã, a reportagem da TV Integração esteve no local e verificou que houve adesão de alguns professores, mas as aulas foram mantidas, com o remanejamento de alguns horários.
A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), que informou por nota que esta terça-feira é considerada dia letivo no calendário da rede estadual e acompanha a adesão à paralisação de unidades escolares ao longo do dia.
A pasta informou que o balanço com os números da paralisação será divulgado no final da tarde.
Reivindicações
A equipe do G1 entrou em contato com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte/MG) para saber sobre a adesão dos profissionais ao movimento e foi informado que os dados ainda não foram contabilizados.
Uma assembléia para discutir a greve será realizada durante a tarde desta terça-feira, no Instituto Estadual de Educação.
A categoria reivindica propostas de pagamento do piso salarial, o cumprimento do repasse de 25% da receita corrente líquida do estado para a educação, o que não teria sido cumprido no ano passado pelo governo de Romeu Zema (Novo), além de cobrar a quitação do 13º salário de 2019.
Os educadores também pedem a interrupção de políticas que, segundo o sindicato, dificultam o acesso à educação – como sistema de pré-matrículas online, plano de atendimento, fusão de turmas, demora na publicação das remoções e resolução de designação.