Segundo a PM, há a suspeita de que o estelionato possa ter sido praticado por um grupo que utiliza cartões clonados
Conforme o boletim de ocorrência registrado pela gerente, depois que houve a desconfiança, a loja fez contato com a empresa de cartões de crédito do comprador a fim de saber se as vendas estavam sendo aprovadas corretamente. A joalheria recebeu a informação de que não havia pendências e que, em consulta ao sistema, todas as compras constavam como autorizadas pela operadora. Foi verificado ainda que, até aquele momento, o cliente já havia realizado um total de R$ 100 mil em compras em locais diferentes.
Ainda como aponta o documento policial, mesmo com a afirmativa da operadora do cartão, a joalheria solicitou ao comprador uma foto da carteira de identidade. A fotografia foi enviada pelo cliente. Ao verificar a identificação dele junto à PM, foi constatado que não se tratava da pessoa que dizia ser, confirmando a clonagem do cartão de crédito.
Descoberto o crime, a loja entrou, novamente, em contato com a central de atendimento da operadora do cartão e foi informada sobre outras seis contestações, no valor de cerca de R$ 24 mil, até aquele momento, acerca do estelionatário. A joalheria foi informada ainda que o real proprietário do cartão não reconhecia as aquisições. Segundo o relato da PM, há a suspeita de que o estelionato possa ter sido praticado por um grupo que utiliza cartões clonados. O caso seguiu para investigação da Polícia Civil.
Fonte: Tribuna de Minas