A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou, terça-feira, 06 de abril, mais um boletim epidemiológico sobre a incidência do Aedes aegypti no estado. O mosquito é transmissor da dengue, zika e chikungunya. Conforme o Estado, entre os dias 30 de novembro de 2020 e esta terça-feira (6), 35 cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes tiveram registros de algumas das doenças citadas.
De acordo com a SES-MG, o município de Cataguases ocupa a segunda posição entre as cidades de Minas Gerais com mais casos prováveis de dengue. Ao todo, são 1.113 notificações no período citado anteriormente. Está atrás de Belo Horizonte (1.523), e na frente de Uberaba (1.084), que fica no Triângulo Mineiro.
Conforme o Estado, durante o período analisado, as cidades da Zona da Mata não tiveram registros de óbitos pela dengue.
Contudo, já são 2.637 casos prováveis da doença nos municípios da região, sendo que Cataguases ocupa o 1° lugar com mais notificações: são 1.113. Em seguida, aparecem Laranjal (362) e Miraí (346).
Incidência do Aedes aegypti
A região de Leopoldina, composta por 15 municípios e na qual Cataguases está inserida, que estava com uma incidência de alto risco do Aedes aegypti há pelo menos dois boletins, foi considerada com médio risco neste informativo.
Segundo a SES-MG, o resultado da avaliação é feita após a junção de nove indicadores, como casos prováveis de dengue, zika e chikungunya, internações pelas doenças e outros. No fim, o valor é somado. No caso da região de Leopoldina, a localidade obteve 66 pontos, que é considerado alto.
Baixo: < 24
Médio: 25 a 49
Alto: 50 a 74
Muito alto: > 74
De acordo com o Estado, a região é composta por: Além Paraíba, Argirita, Astolfo Dutra, Cataguases, Dona Euzébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro e Volta Grande.
Fonte: G1 Zona da Mata | Site Marcelo Lopes Foto: Arquivo