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Bombeiros e Defesa Civil registram ligações de moradores sobre possíveis novos tremores de terra em Muriaé

Bombeiros e Defesa Civil registram ligações de moradores sobre possíveis novos tremores de terra em Muriaé

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Muriaé registraram, na madrugada desta terça-feira (25), ligações de moradores informando sobre novos possíveis tremores de terra em Muriaé. Na última sexta (21), o G1 mostrou que o Laboratório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) confirmou que dois abalos atingiram o município. O prefeito Ioanis Grammatikopoulos – Grego (DEM) se pronunciou sobre o assunto. Veja abaixo.

G1 entrou em contato com a UnB nesta terça para saber se a instituição catalogou novos tremores de terra, mas as ligações não foram atendidas. O G1 também acessou o site que monitora a situação dos abalos, entretanto não foi lançado nenhuma nova situação em Muriaé, até a última atualização desta matéria.

Nesta terça (25), o site da UnB informa os últimos tremores registrados na sexta-feira (21) — Foto: UnB/Reprodução

Nesta terça (25), o site da UnB informa os últimos tremores registrados na sexta-feira (21) — Foto: UnB/Reprodução

Novas ligações

De acordo com o soldado Max William do Corpo de Bombeiros, os militares receberam vários chamados sobre o ocorrido durante a madrugada desta terça-feira. “A gente passou orientações para os moradores. Foram os mesmo bairros de sexta-feira. Como Barra e União”, explicou.

Segundo Max William, autoridades do Executivo estiverem presentes no Batalhão da corporação para conversar com os bombeiros na manhã desta terça-feira.

Conforme o agente da Defesa Civil de Muriaé, Raphael Anselmo, o órgão recebeu 40 ligações no intervalo de uma hora.

“Tentamos contato com o pessoal da UnB de madrugada, mas devido ao horário não conseguimos. Porém, no programa deles na internet, não foi registrado um novo abalo. Pode ter sido um bem abaixo da sexta-feira. Mas até o momento não conseguimos”, finalizou.

Conforme o agente da Defesa Civil, os moradores dos bairros Aeroporto, São José, Planalto, Safira, União, Gaspar e Barra ligaram para o órgão.

Pronunciamento

Nas redes sociais, o prefeito Ioanis Grammatikopoulos se pronunciou na manhã desta terça-feira. Segundo ele, foi realizado consultas com alguns geólogos.

“Tudo isso pode ser o resultado do abalo do dia 21 de fevereiro. Já desta madrugada, pode ter sido causado por acomodação de camadas de rocha em terrenos instáveis”, explicou Grego. Veja abaixo o vídeo na íntegra.

Tremores confirmados

Dois tremores de terra foram registrados na tarde da última sexta-feira, em Muriaé. Segundo o UnB, um abalo atingiu a magnitude de 2,4 graus na Escala Richter e outro 2,2 graus.

Na ocasião, os tremores foram sentidos principalmente nos bairros Barra, Gaspar, Dornelas, Aeroporto, União, São José, Planalto e São Joaquim.

Tremores foram registrados na tarde de sexta-feira em Muriaé — Foto: Observatório Sismológico/Reprodução

Tremores foram registrados na tarde de sexta-feira em Muriaé — Foto: Observatório Sismológico/Reprodução

Escala Richter

Criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles F. Richter, integrante do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a escala Richter foi desenvolvida para medir a magnitude dos terremotos, que consiste no ato de quantificar a energia liberada no foco do terremoto.

A escala Richter se inicia no grau zero e é infinita (teoricamente). Um dos fatores é que ela se baseia em um princípio logarítmico, ou seja, um terremoto de magnitude 6, por exemplo, produz efeitos dez vezes maiores que um outro de 5, e assim sucessivamente. Veja mais:

  • Magnitude menor que 2: tremores captados apenas por sismógrafos;

  • Magnitude entre 2 e 4: impacto semelhante à passagem de um veículo grande e pesado;

  • Magnitude entre 4 e 6: quebra vidros, provoca rachaduras nas paredes e desloca móveis;

  • Magnitude entre 6 e 7: danos em edifícios e destruição de construções frágeis;

  • Magnitude entre 7 e 8: danos graves em edifícios e grandes rachaduras no solo;

  • Magnitude entre 8 e 9: destruição de pontes, viadutos e quase todas as construções;

  • Magnitude maior que 9: destruição total com ondulações visíveis.

Fonte: G1 Zona da Mata

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