Depois de conhecer um homem em um grupo de WhatsApp com amigos em comum, e se encontrar com ele em uma festa na noite desse sábado (19), no município de Muriaé, na Zona da Mata, uma mulher, de 37 anos, foi violentamente agredida e estuprada no carro dele.
O suspeito a levava de carona para casa, já na madrugada deste domingo (20), quando mudou o rumo e então teria começado a xingá-la e a agredi-la. Após o crime, ela registrou a ocorrência na polícia e recebeu cuidados médicos no Hospital São Paulo. O homem, por sua vez, permanece desaparecido. Ao descobrir que ela o teria denunciado, o suspeito chegou a telefonar para ameaçá-la.
Segundo contou a vítima à polícia, ela conhecera o suspeito há algum tempo em um grupo de WhatsApp onde os dois e amigos em comum estão. Assim, começaram a conversar. Ele teria dito que vivia em um povoado na região rural de Muriaé mas, após discussão com uma amiga, a mulher descobriu que ele era residente em outro lugar. Após esse desentendimento, os dois decidiram se encontrar em uma festa no município e, antes, ele passaria na casa dela para buscá-la.
Juntos, teriam ido para um lugar tradicional na cidade, onde acontecem bailes. Segundo a moça, durante toda a festa seu companheiro agiu normalmente e não demonstrou qualquer traço de agressividade. Por volta de 4h deste domingo (20), eles teriam resolvido ir embora e ele teria prometido levá-la em casa.
No caminho, ela percebeu que o suspeito escolheu uma rota diferente para chegar à residência dela e começou a tratá-la com muita violência. Ele ainda teria xingando e dito: “paguei sua entrada, sua bebida, e você está me fazendo de trouxa”, como descrito no registro policial.
De acordo com a vítima, o homem insistiu para ir para casa com ela mas, diante da recusa, ameaçou deixá-la na rua e começou a agredi-la, beijá-la à força e agarrá-la. Ela conta que pediu para que ele parasse e se conhecessem melhor, mas ele teria arrancado seu vestido e a estuprado.
Após receber atendimento médico, já na delegacia, a mulher tentou contato com uma conhecida, cujo marido é amigo do suspeito, e que o teria adicionado ao grupo de WhatsApp, mas não conseguiu. Segundo a polícia, durante o registro, o suspeito ainda ligou para a vítima e disse que ela “ia pagar” e que mais tarde “iria em sua residência”.
Fonte: O Tempo
