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PJF confirma mais de cem casos de Covid-19 em uma semana

Ao todo, Juiz de Fora registra 718 confirmações da doença. Mais de 620 suspeitas foram notificadas em sete dias

Cento e cinco novos casos de Covid-19 foram confirmados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na última semana. Na sexta-feira passada, o município tinha 613 casos confirmados da doença. Nesta sexta (5), o número de confirmações subiu para 718. Conforme boletim do grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a previsão é de que o número de casos confirmados de Covid-19 em Juiz de Fora aumente ainda mais: de acordo com levantamento, o número de confirmações deve chegar a 754 na próxima segunda-feira (8), e a 874 em 16 de junho.

O boletim epidemiológico da PJF divulgado nesta sexta mostra ainda que 625 notificações de casos suspeitos foram registradas, também em sete dias. Na sexta passada, havia 4.558 casos suspeitos. No levantamento mais recente, o número subiu para 5.183.

Quanto ao número de mortes causadas pela doença, não houve alteração em relação aos dados divulgados na quinta (4). Até o momento, a cidade tem 38 óbitos decorrentes da Covid-19. Além disso, a causa de um óbito, que pode ter relação com a doença, ainda está em investigação. Até então, entre as vítimas fatais do coronavírus no município, 33 eram idosos e cinco pessoas tinham menos de 60 anos.

O boletim é disponibilizado pela Prefeitura no site covid19.pjf.mg.gov.br, criado para divulgar informações sobre o coronavírus. A administração municipal não divulga o número de pacientes curados.

Taxa de ocupação leitos UTI

Informações disponibilizadas pela PJF, por meio do painel gerencial de dados da Covid-19, mostram que até as 18h30 desta sexta, a taxa de ocupação total de leitos UTI na cidade, considerando as 12 unidades hospitalares do município (entre públicas e privadas), era de 66,29%. Em recorte que considerava apenas os equipamentos de cuidados intensivos credenciados ao SUS, o índice de ocupação subia para 74,84%.

O Hospital Regional Doutor João Penido, referência no atendimento a pacientes com Covid-19 de Juiz de Fora e região, tinha, até então, todos os seus 20 leitos UTI ocupados. Todos os pacientes tinham sintomas suspeitos ou diagnóstico já confirmando a doença. Já o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF) tinha taxa de ocupação de 82,35% na UTI. Dos 17 leitos UTI, cinco estavam com pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19, e nove eram ocupados por pacientes com demais enfermidades.

Os hospitais Pronto Socorro (HPS) e Instituto João Felício também tinham alta taxa de ocupação dos leitos UTI nesta sexta. No HPS, 83,33% dos equipamentos de cuidados intensivos estavam ocupados, ou seja, dez dos 12 disponíveis. Nenhum, no entanto, era por paciente com suspeita ou diagnóstico de coronavírus. Já no João Felício, o índice de ocupação era de 95%. Dezenove dos 20 leitos UTI estavam ocupados por pacientes com outras enfermidades que não a Covid-19. Todos os leitos dos quatro hospitais citados são credenciados via Sistema Único de Saúde (SUS).

Em relação aos leitos de enfermaria, até então, 49,48% estavam ocupados. Ou seja, dos 1.437 equipamentos de enfermaria existentes em toda a rede de saúde de Juiz de Fora, 711 estavam ocupados. Das pessoas internadas em enfermaria, 69 tinham resultado positivo ou aguardavam diagnóstico para a Covid-19. As outras 642 estavam internadas devido a outras enfermidades.

Hospitais privados

Também em relação à taxa de ocupação de leitos de cuidados intensivos, até as 18h30 desta sexta, o Hospital Albert Sabin tinha 17 dos seus 23 leitos UTI ocupados. Ou seja, 73,91%. Destes, oito eram por pacientes diagnosticados ou com suspeita da doença.

Já o índice no Monte Sinai era de 42,55%. Ou seja, 20 dos 47 leitos UTI estavam ocupados, sendo que quatro eram por pacientes suspeitos ou com Covid-19. No Hospital da Unimed Juiz de Fora, a taxa de ocupação de UTI era de 40%. Quatro dos dez leitos estavam ocupado: um tinha paciente com suspeita da doença.

 

Fonte: Tribuna de Minas

 

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