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Peças do Museu Mariano Procópio datadas dos séculos 18 e 19 serão restauradas em Juiz de Fora

Dez oratórios e sete lanternas de procissão do acervo do Museu Mariano Procópio serão restaurados através de recursos do Ministério do Turismo (Mtur) por emenda parlamentar e com intermédio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

A iniciativa, no valor de mais de R$ 104 mil, garantirá o resgate de peças dos séculos 18 e 19 da coleção de Alfredo Ferreira Lage, fundador da instituição.

Segundo a fundação, a empresa ganhadora da licitação é de São João del-Rei. As atividades de restauro das peças serão realizadas a partir de 4 de janeiro de 2021, e terão acompanhamento da equipe técnica do Museu, no laboratório de conservação e restauração d e papel. O prazo de entrega está previsto para seis meses após o início da atividade.

Restauros em andamento

Prédios do Museu Mariano Procópio recebem ações de conservação — Foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação

Prédios do Museu Mariano Procópio recebem ações de conservação — Foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação

Outros restauros seguem em andamento no Museu, como o do chafariz da Escola Agrícola União e Industria, juntamente com a recomposição da bacia dele (lâmina d`água).

Ele pertencia à Escola Agrícola União e Indústria, fundada pelo engenheiro Mariano Procópio, e inaugurada pelo imperador Dom Pedro II em 1869.

A obra está sendo realizada através do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com recursos depositados no Fundo Municipal de Apoio ao Museu “Mariano Procópio” (Famapro), no valor de R$ 76 mil. O chafariz foi levado para o parque do Museu por Geralda Armond, quando diretora da instituição. O espaço é uma das áreas presentes na memória afetiva dos juiz-foranos.

Em janeiro deste ano, a Villa Ferreira Lage foi reaberta ao público, após importante etapa de restauro, realizado na edificação. A iniciativa teve patrocínio da MRS Logística S/A, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Foram restaurados diversos ambientes, como as salas de música e de visitas e o torreão, além dos condutores de águas pluviais, garantindo a conclusão de, aproximadamente, 85% da obra. A finalização da obra ocorreu em dezembro, com a retomada da visitação ao espaço, há mais de uma década fechado ao público. A continuação do restauro foi possível devido ao patrocínio de R$ 1.190.162,85.

Além das atividades recentes, nos últimos anos foram restauradas outras peças do acervo, como parte da coleção de telas da pintora Maria Pardos e louças do século 19, algumas da coleção da família imperial.

Fonte: G1 Zona da Mata

 

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