Tempestade que atingiu a cidade deixou dois mortos e mais de 1.800 desalojados. Prefeitura deve apresentar projetos e orçamento para recuperação para conseguir a liberação de recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional.
O Ministério do Desenvolvimento Regional homologou na última semana o relatório produzido pela Defesa Civil de Muriaé ao Governo de Minas sobre os prejuízos gerados pelos temporais que atingiram a cidade no início de janeiro.
As chuvas ocorridas nos primeiros dias do ano provocaram a morte de duas pessoas. Além disso, 1.887 pessoas ficaram desalojadas e 58 precisaram ficar nos abrigos temporários criados pela Prefeitura.
Com a aprovação do relatório pelo Governo Federal, a situação de emergência do município foi reconhecida. A cidade foi habilitada para ter acesso a recursos para reconstrução de estruturas danificadas, reestabelecimento de serviços essenciais e desenvolvimento de ações de assistência à população.
Para buscar as verbas, a Prefeitura de Muriaé deve apresentar, através da plataforma online, todos os projetos e orçamentos referentes à recuperação dos danos ocorridos. É a partir dessas informações que as necessidades da cidade são avaliadas, antes da liberação de recursos.
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Relatório
O levantamento dos danos e estragos provocados pelas chuvas foi realizado pela Defesa Civil, em parceria com as diversas secretarias e outros órgãos municipais.
Foi feito o detalhamento dos prejuízos humanos e materiais, tanto do meio público quanto do privado, para envio dos dados através do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, solicitando o reconhecimento da situação de emergência.
Os prejuízos materiais também foram vários. A força-tarefa contabilizou problemas em 10 pontes de concreto armado e mistas, dois poços e duas redes redes de captação de água.
Além disso, foram verificados problemas estruturais em diversas unidades habitacionais, sendo que três casas precisaram ser interditadas pela Defesa Civil. Estima-se que os recursos necessários para recuperação desses danos fiquem em torno de R$ 3 milhões.
Fonte: G1 Zona da Mata
