Corpo foi localizado depois que filho foi até o imóvel onde a mulher morava
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher investiga a morte de uma diarista de 49 anos. Seu corpo foi encontrado na tarde desta quinta-feira (20), dentro do apartamento em que ela morava, no Bairro Novo Horizonte, na Cidade Alta, em avançado estado de decomposição. Ela foi localizada depois que seu filho seguiu até o imóvel, localizado na Rua das Rosas, e percebeu o forte odor, além da presença de moscas.
Segundo consta no Registro de Eventos e Defesa Social (Reds), desde o último dia 16, o jovem, 20, não sabia sobre o paradeiro de sua mãe, e, em virtude do sumiço dela, registrou um boletim de ocorrência. Quatro dias depois, o familiar esteve no local e, por uma fresta da porta, avistou um corpo caído ao lado da cama, acreditando ser de sua mãe. Ele tentou forçar a porta, no entanto, não conseguiu abri-la. Diante disso, procurou a PM, que logo acionou a Polícia Civil, juntamente com a perícia. O imóvel precisou ser arrombado e o rapaz confirmou tratar-se do corpo de sua mãe, encontrado em elevado estado de putrefação.
O cadáver foi removido por uma funerária e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Juiz de Fora, onde exames periciais deverão confirmar se houve violência ou se a morte ocorreu por causas naturais. Um ex-namorado da vítima foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. Conforme a delegada Ângela Fellet, responsável pelo caso, o homem relatou que no domingo, ele a diarista se encontraram e ela relatou ter passado mal. “Ele disse que ela ficou se sentindo mal e que teria se deitado no chão, entretanto, ele foi embora do local”.
Ainda conforme a delegada, caso a necropsia dê conclusiva para violência, o suspeito poderá responder por feminicídio. Caso seja constatada morte natural, o homem pode responder ainda por omissão de socorro, com pena de quatro a 12 anos.
Fonte: Tribuna de Minas