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Brasil supera 2 milhões de casos confirmados de coronavírus

Com mais 45.403 contaminações registradas, país calcula agora 2.012.151 infectados

O Brasil superou nesta quinta-feira (16) a marca de dois milhões de casos confirmados de coronavírus. Com mais 45.403 contaminações registradas de quarta para esta quinta, o país calcula agora 2.012.151 infectados. Os dados são do Ministério da Saúde.

O Brasil havia ultrapassado a marca de um milhão de casos em 19 de junho. A primeira notificação no país foi feita em 26 de fevereiro.

O número de mortes em decorrência da Covid-19 aumentou 1.322 no mesmo período, para o total de 76.688. Tanto em óbitos quanto em casos, o país está atrás somente dos Estados Unidos. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), 136.938 americanos perderam a vida por causa da doença e 3.483.832 foram contaminados.

O estado de São Paulo lidera o total de mortes e casos: são 19.038 óbitos e 402.048 contaminações.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, 1.296.328 de brasileiros que testaram positivo estariam recuperados.

Levantamento do consórcio de veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde, também aponta o alcance da marca de 2 milhões de confirmações. Ao todo, são exatamente 2.014.738 contaminados – 43.829 de quarta para quinta – e 1.299 morte. Nos últimos sete dias, segundo este apontamento, o Brasil registrou uma média diária de 1.081 óbitos por Covid-19.

Evolução

A evolução da doença tem sido acelerada no Brasil, que chegou à marca de 500 mil casos registrados em 31 de maio, 95 dias após o primeiro caso, em 26 de fevereiro. O número de infectados dobrou depois em apenas 19 dias, quando o país chegou a 1 milhão de contaminados. A marca de 1,5 milhão veio apenas 13 dias depois e agora ultrapassa a barreira dos 2 milhões de casos em 14 dias. Se o país demorou 114 dias desde o primeiro caso para atingir a marca de 1 milhão de contaminados em 19 de junho, 28 dias foram suficientes para o número dobrar e chegar a dois milhões de casos.

Para Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), apesar de o Brasil ter mantido neste último mês uma taxa de crescimento de cerca de 1.000 mortes por dia, isso não significa que a pandemia esteja controlada. “O número está mantido em um patamar alto, que deve ser ainda maior dada a subnotificação. Estacionamos em um pico, o que é grave. A pandemia continua em expansão com alta transmissão e mortalidade. Temos um controle pouco eficaz: testa-se muito pouco e isola-se muito pouco”, afirma. “Enquanto não houver redução da velocidade de crescimento, bateremos novas marcas rapidamente.”

Fonte: Tribuna de Minas

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