Pular para o conteúdo

Aluna de Juiz de Fora que levou aparelho de medição de glicemia em suposto compartilhamento de agulha é ouvida pela polícia

A estudante que levou o aparelho de medição de glicemia foi ouvida pela Polícia Civil para apuração do caso de um suposto compartilhamento de agulhas na Escola Municipal Arllete Bastos de Magalhães, no Bairro Parque Independência, em Juiz de Fora.

Ao G1, a delegada responsável pelo caso, Ione Barbosa, disse que a adolescente foi ouvida na última sexta-feira (30) e que a apuração dos depoimentos continua nesta semana. Contudo, ela não deu detalhes do que a garota relatou em depoimento.

Barbosa ainda informou que foi solicitado pela investigação as filmagens do local para análise do caso.

A diretora da escola, Rita de Cássia Marins Ramalho de Mello, prestou depoimento no dia 28 de novembro, na Delegacia de Polícia Civil.

Ainda segundo a delegada, a situação é enquadrada no crime de perigo para a vida ou saúde de outrem.

Delegada Ione Barbosa durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (28) em Juiz de Fora — Foto: Caroline Delgado/G1

Delegada Ione Barbosa durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (28) em Juiz de Fora — Foto: Caroline Delgado/G1

Feira de Ciências

No dia 26 de novembro, a TV Integração e o G1 mostraram que mães de alunos informaram que no dia 23, na Escola Municipal Arllete Bastos de Magalhães, chegou a ser realizado testes de glicose em estudantes durante uma feira de ciências e que não havia profissionais de saúde específicos para a ação. A hipótese é de que as agulhas do medidor de glicose possam ter sido compartilhadas.

Em entrevista ao G1, Ricardo Miranda contou que a informação da situação partiu de uma das alunas, que relatou para a mãe que a agulha tinha sido compartilhada durante a feira de ciências na escola.

Após a informação da aluna, divulgada na segunda-feira (25), a orientação passada era de que todos que tivessem realizado o teste procurassem o Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos), serviço que funciona dentro do Hospital Dr. Geraldo Mozart Teixeira (HPS) o mais rápido possível.

A produção da TV Integração e o G1 apuraram que o coquetel de profilaxia contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) chegou a acabar no HPS.

“A gente foi no HPS, chegou cedo e esperou até as 9h. Aí falaram que tinha acabado o medicamento e que tinha passado mais de 100 pessoas lá e encaminharam a gente para o Centro de Vigilância, onde foi atendido”, relatou Erica Batista, que levou o filho à unidade hospitalar para as demais providências.

Na ocasião, inicialmente a informação da falta de coquetel foi confirmada por telefone pela produção da TV Integração junto à Secretaria Municipal de Saúde. Contudo, na tarde de terça-feira, uma nota foi enviada ao G1, informando que não faltou medicamento antirretroviral. Veja a íntegra abaixo.

Por conta da demanda, a determinação da Secretaria de Saúde foi a transferência de todos os que precisam da profilaxia para o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais (DST/Aids), que fica na Avenida dos Andradas, nº 523, no Morro da Glória.

No dia 27 de novembro, Ricardo considerou a situação referente à busca pelos coquetéis e pelos testes como controlada.

“Era nossa preocupação no primeiro momento. Como o teste deu negativo para as 84 pessoas que realizaram, o próximo passo é ouvir os envolvidos”, concluiu o porta-voz.

Fonte: G1 Zona da Mata

Adubo para Grama

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *