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Aedes aegypti: Estado divulga acumulado de casos do fim de novembro a abril; veja situação da Zona da Mata e Vertentes

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou, nesta terça-feira (6), mais um boletim epidemiológico sobre a incidência do Aedes aegypti no estado. O mosquito é transmissor da dengue, zika e chikungunya. Conforme o Estado, entre os dias 30 de novembro de 2020 e esta terça-feira (6), 35 cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes tiveram registros de algumas das doenças citadas.

De acordo com a SES-MG, o município de Cataguases ocupa a segunda posição entre as cidades de Minas Gerais com mais casos prováveis de dengue. Ao todo, são 1.113 notificações no período citado anteriormente.

As cidades com mais casos prováveis de dengue no estado são: Belo Horizonte (1.523), Cataguases, (1.113) e Uberaba (1.084).

A reportagem do G1 também entrou em contato com a pasta para saber porque os números do informativo estão sendo divulgados de maneira acumulativa, ou seja, não é possível fazer o recorte das notificações em 2021 separadamente, mas não houve retorno até a última atualização desta matéria.

Conforme o Estado, durante o período analisado, as cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes não tiveram registros de óbitos pela dengue.

Contudo, já são 2.637 casos prováveis da doença nos municípios da região, sendo que Cataguases ocupa o 1° lugar com mais notificações: são 1.113Em seguida, aparecem Laranjal (362) e Miraí (346)Confira abaixo a lista completa.

Casos prováveis de dengue entre o fim de novembro de 2020 e abril de 2021

Município Casos prováveis
Astolfo Dutra 39
Barbacena 4
Bicas 1
Carandaí 1
Carangola 4
Cataguases 1.113
Chácara 2
Divino 1
Dona Euzébia 13
Espera Feliz 2
Guarani 6
Guidoval 2
Juiz de Fora 24
Laranjal 362
Leopoldina 276
Lima Duarte 3
Mar de Espanha 1
Matias Barbosa 3
Miraí 346
Muriaé 35
Piraúba 18
Recreio 11
Rio Pomba 10
Rodeiro 17
Santa Cruz de Minas 4
Santana de Cataguases 38
Santos Dumont 1
São João del Rei 38
São João Nepomuceno 10
Tabuleiro 8
Tocantins 51
Tombos 2
Ubá 111
Visconde do Rio Branco 79
Volta Grande 1
Total 2.637

Incidência do Aedes aegypti

A região de Leopoldina, composta por 15 municípios, que estava com uma incidência de alto risco do Aedes aegypti há pelo menos dois boletins, foi considerada com médio risco neste informativo.

Segundo a SES-MG, o resultado da avaliação é feita após a junção de nove indicadores, como casos prováveis de dengue, zika e chikungunya, internações pelas doenças e outros. No fim, o valor é somado. No caso da região de Leopoldina, a localidade obteve 66 pontos, que é considerado alto.

  • Baixo: < 24
  • Médio: 25 a 49
  • Alto: 50 a 74
  • Muito alto: > 74

De acordo com o Estado, a região é composta por: Além Paraíba, Argirita, Astolfo Dutra, Cataguases, Dona Euzébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro e Volta Grande.

Veja abaixo a situação de outras regiões.

Índice de incidência do Aedes aegypti nas regiões

Região Risco
Barbacena Médio
Juiz de Fora Baixo
Ponte Nova Baixo
Ubá Baixo
São João del Rei Médio
Leopoldina Médio

Chikungunya e zika

Em relação à chikungunya, as regiões registraram 74 casos prováveis, sendo que 31 foram em Leopoldina. Já de zika, são 14 nas cidades da Zona da Mata e Vertentes.

Confira abaixo mais números.

Casos prováveis de zika e chikungunya entre o fim de novembro de 2020 e abril de 2021

Município Casos prováveis de zika Casos prováveis de chikungunya
Barroso 1
Cataguases 10 31
Espera Feliz 2 2
Guidoval 1
Itamarati de Minas 0 1
Juiz de Fora 2
Laranjal 3
Leopoldina 2 38
Matias Barbosa 1
Miraí 1
Recreio 4
Rio Novo 1
São João del Rei 1
Santana de Cataguases 1 1
Tabuleiro 1
Tocantins 1 3
Ubá 1 3
Visconde do Rio Branco 1 1
Total 18 96

Minas Gerais

Durante o período citado, Minas Gerais registrou 14.052 casos prováveis – exceto os descartados – de dengue. Deste total, 4.718 foram confirmados para a doença, além de um óbito em Paracatu.

Também foram contabilizados 2.365 notificações de chikungunya, sendo que 1.553 foram confirmados. Não há nenhuma morte.

Já em relação à zika, ocorreram 94 casos prováveis e, desse total, nove confirmados. Não foram confirmados óbitos em Minas Gerais pela doença.

Fonte: G1 Zona da Mata

 

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