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Suspeito de matar morador em situação de rua é identificado

Suspeito de matar morador em situação de rua é identificado

Duas testemunhas confirmam autoria e descrevem momento em que motorista dispara contra rosto da vítima

A Polícia Civil identificou o suspeito de atirar e matar um possível morador em situação de rua, executado com um tiro no rosto ao abordar um motorista, na madrugada de domingo (22), na Rua Agassis, no Bairro Mariano Procópio, Zona Nordeste de Juiz de Fora. De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e responsável pelo caso, Rodrigo Rolli, duas testemunhas veladas ouvidas nesta quinta-feira confirmaram a autoria. O advogado do envolvido também já esteve na delegacia para obter informações sobre o inquérito. A expectativa é de que ele apresente seu cliente para prestar declarações. A motivação do crime ainda não foi esclarecida, e o corpo da vítima permanece sem identificação no IML.

“As testemunhas veladas confirmam a autoria. Contam que o casal chegou com o carro, estacionou e foi para uma boate próxima, onde permaneceu por cerca de uma hora e meia. Quando retornam, a mulher entra no carona, e o homem no lado do motorista. A vítima aborda o condutor e coloca a mão sobre o veículo. É um pedinte conhecido na região e teria pedido alguma coisa. As testemunhas não sabem o que conversaram, mas se falaram entre 50 segundos e um minuto até que, sem mais nem menos, o autor saca a arma e efetua um disparo contra o rosto da vítima”, contou Rolli. Ainda conforme ele, após ser alvejado próximo ao olho esquerdo, o morador em situação de rua caiu no colo do motorista. “A vítima é jogada ao solo e fica entre as rodas dianteira e traseira. Quando o autor sai, passa sobre o corpo”, concluiu o delegado.

Ainda de acordo com o titular da Delegacia de Homicídios, a equipe não chegou a localizar imagens de câmeras de segurança da região que possam ter flagrado o crime, mas foi possível levantar a autoria pela placa da picape usada pelo atirador. “A placa indica que o carro pertence à mulher. Chegamos a ela e, depois, a ele”, explicou o delegado.

Fonte: Tribuna de Minas

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