Durante as chuvas deste domingo (10), Defesa Civil contabilizou mais de 20 ocorrências. Prefeitura atua nas ruas.
Nesta segunda-feira (11), o município de Juiz de Fora amanheceu com bairros alagados e prejuízos após temporal. Durante as chuvas deste domingo (10), a Defesa Civil contabilizou mais de 20 ocorrências. A Prefeitura atua nas ruas.
De acordo com apuração do G1, os bairros da Zona Norte estão com vias alagadas e tomadas pela lama que desceu junto com a enxurrada. Na Rua Salvador Nota Roberto, no Bairro Industrial, alguns moradores estão ilhados.
Já a Estrada União Indústria está interditada após parte de via ceder neste domingo. Na ocasião, uma carreta quase caiu no Rio Paraibuna. O motorista foi retirado e levado para um hospital do município. Não há mais informações sobre o estado de saúde dele até a última atualização da reportagem.
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Estrada União Indústria está interditada em Juiz de Fora — Foto: Vagner Tolendato/G1
Balanço
Conforme a Defesa Civil, foram contabilizados 36 chamados decorrentes das chuvas, sendo 14 neste sábado (9) e 22 no domingo.
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Nível do Rio Paraibuna na manhã desta segunda-feira (11) em Juiz de Fora — Foto: Otávio Botti/G1
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) marcou 25,4 de chuva neste domingo. A temperatura na cidade variou entre 19°C e 28°C.
Bairro Industrial
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Córrego Humaitá transbordou na Rua Lúcio Bittencourt Bairro Industrial em Juiz de Fora — Foto: Raul Mourão/Arquivo pessoal
Como ocorre nesta segunda, algumas ruas do Bairro Industrial também amanheceram alagadas na manhã do domingo após forte chuva registrada na noite de sábado e durante a madrugada.
A situação ocorreu após o Córrego Humaitá transbordar. A água também invadiu casas.
Em reportagem exibida no MG2 da última quarta-feira (6), moradores relataram as dificuldades e medos que passam quando chove forte na região do Bairro Industrial. Prevendo inundações, o proprietário de uma casa construiu a residência dele acima do nível da rua.
Morador da região, Raul Mourão contou ao G1 que são dias de tensão e preocupação quando chove.
“Nesses dias de chuvas mais intensas, ficamos observando o nível da água do Córrego Humaitá e do Rio Paraibuna, torcendo para que não haja mais temporais e que faça mais sol do que chuva. Ano após ano, gestão após gestão de governos municipal, estadual ou federal, o problema permanece e continuamos ilhados sem solução”, relatou.