Desde o início da pandemia, 5.591 pessoas morreram por infecção causada pelo coronavírus em Minas Gerais
Cerca de seis meses bastaram para que 224 mil mineiros fossem acometidos pelo novo coronavírus, que, nesse mesmo período, provocou 5.591 mortes em Minas Gerais. As estatísticas são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), que na manhã desta quinta-feira (3) publicou um relatório atualizado a respeito da situação da pandemia na região.
Segundo o documento, apenas nas últimas 24 horas contadas a partir de quarta-feira (2), o órgão registrou a ocorrência de novos 2.939 diagnósticos de Covid-19 – uma média de 122 novas confirmações por hora. Oitenta e seis óbitos entraram na lista de mortes causadas pela doença nesse mesmo período.
A cidade que tem a maior quantidade de infectados é a capital Belo Horizonte, que iniciou há pouco a retomada econômica. O município concentra 33.509 moradores contaminados pela Covid-19 e o alarmante número de 1.021 mortes de residentes da cidade em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus. Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, também tem um elevado número de casos – são 7.048.
Outras cidades mais distantes da capital mineira também têm índices elevados relacionados à pandemia, como Uberlândia, que tem mais de 20 mil infectados e, portanto, é o segundo município de Minas Gerais com maior concentração de casos de Covid-19. Outras cidades, como Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Caratinga e Pouso Alegre, ultrapassaram a marca de 1.000 moradores diagnosticados.
Esse cenário de avanço da pandemia é perceptível principalmente se observada a quantidade de cidades com casos confirmados em Minas Gerais. O Estado é responsável por 853 municípios, e, até esta quinta-feira (3), 838 deles já tinham pelo menos um morador infectado ou um registro de óbito provocado pela enfermidade – significa que nesses seis meses, contados desde o primeiro caso confirmado, a pandemia já chegou a cerca de 98,2% das cidades mineiras.
Internações
O relatório diário publicado pela SES-MG indica ainda que cerca de 23,2 mil mineiros infectados com a Covid-19 precisaram ser internados para receber atendimento médico-hospitalar mais especializado diante de complicações provocadas pela enfermidade. Os restantes recuperaram-se em isolamento domiciliar sem necessidade de amparo clínico.
Outra estatística contida no documento refere-se ao número de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cujo quadro sintomático é bastante semelhante àquele apresentado por pacientes com teste positivo para o novo coronavírus. Foi constatado um aumento que ultrapassa 1.600% nas hospitalizações por SRAG em Minas Gerais neste ano em relação a 2019.
Fonte: O Tempo